Doença de cachorro: 6 mais comuns e tratamentos!

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Assim como os seres humanos, os cachorros também sofrem com doenças ao longo da vida. É exatamente por isso que acompanhar a saúde do seu companheiro desde o nascimento e manter uma rotina de cuidados, é fundamental para prevenção de doenças comuns em cães.

Só quem tem pets sabe que, além de muito carinho, eles precisam de cuidados especiais para terem qualidade de vida. Então, antes de adotar um cachorrinho, é fundamental ter consciência sobre os cuidados com a saúde deles, além de conhecer a importância das vacinas e as principais doenças.

Se você se preocupa com a saúde do seu companheiro, continue a leitura e fique por dentro das doenças mais comuns em cachorros. Aprenda a identificar os sintomas e garantir o tratamento adequado para o seu fiel amigo. Vamos lá?

Afinal, quais são as principais doenças de cachorro?

É muito difícil quando vemos nosso cãozinho doente, não é mesmo? Os peludos não podem explicar o que de fato está acontecendo, e é aí que, cabe a nós tutores conhecermos as doenças que mais os atingem para sabermos como agir e quando buscar ajuda.

Se você não sabe quais são as doenças mais frequentes em cachorro, descubra com a Líder da Matilha às 6 enfermidades que podem atingir o seu amigão:

1 – Cinomose

A doença de cinomose é causada pelo vírus Canine Distemper Virus (CDV) – Vírus da Esgana – que afeta os sistema digestivo, respiratório e nervoso. Os cachorros mais suscetíveis a essa doença são filhotes e idosos, mas também pode acometer adultos que estão com baixa imunidade ou que ainda não receberam a vacina anual de combate ao desenvolvimento da doença.

A transmissão da cinomose pode suceder de várias formas. Além da transmissão de um cachorro para o outro, o contágio pode acontecer por meio do contato com fezes, secreções e objetos compartilhados e pelo ar. O vírus da cinomose consegue sobreviver até 3 meses no ambiente.

Cachorro deitado em uma caminha, aparentemente doente

Dessa forma, é importante manter o local bem higienizado e arejado para ajudar a acabar com a existência do vírus. Os primeiros sinais da doença costumam aparecer entre o 7º e o 14° dia após a contaminação, dependendo do organismo de cada cachorro.

Segunda a medicina veterinária, a primeira fase da manifestação do vírus começa no sistema digestivo apresentando vômito e diarreia, além da falta de apetite e febre. Posteriormente, surge o quadro de complicações do sistema respiratório, podendo apresentar tosse e pneumonia, acompanhada de secreção no nariz e olhos.

A última fase – e a mais crítica –, atinge o sistema nervoso central, mostrando dificuldades com a coordenação motora e tremores, que pode agravar com crises convulsivas.

  • Tratamento

Infelizmente a cinomose não tem cura, mas existe tratamento. Quando seu cachorro demonstrar os primeiros sintomas apresentados no tópico anterior, é importante levá-lo ao médico veterinário para realizar exames laboratoriais. Assim que confirmado o diagnóstico de cinomose, inicia-se o tratamento com medicação específica para combater o vírus.

É fundamental que a doença não esteja em estágio avançado, por isso é tão importante procurar ajuda profissional o mais rápido possível. Quanto mais cedo for o diagnóstico do vírus, mais eficaz será o tratamento. Além disso, manter a atenção no ambiente e alimentação, ajuda a fortalecer o sistema imunológico do seu cãozinho durante o tratamento.

2 – Doença de Erlichiose

A Erlichiose, também conhecida como doença do carrapato, é uma patologia grave transmitida pela picada do carrapato infectado. A infecção é capaz de atacar os glóbulos brancos do sangue canino, causando quadros graves de anemia, hemorragia, alterações neurológicas e de comportamento, inflamações oculares e insuficiência renal.

Para prevenir infecções causadas pelo carrapato, é fundamental manter o ambiente onde o cãozinho vive sempre limpo e dedetizado com produtos antiparasitário. Isso deve ser feito, no mínimo, uma vez ao mês para evitar a infestação do parasita.

Cachorro em um gramado. Ele está sentado e se coçando

O período de incubação do vírus pode acontecer entre 8 a 20 dias. Após esse tempo, a bactéria passa a se multiplicar, afetando órgãos como baço, fígado e os linfonodos. Em meio a isso, o vírus pode se espalhar para outros órgãos do seu cãozinho, porém, essa fase de proliferação da doença pode durar até 5 anos e não provocar sintomas relevantes.

Após o período de 6 a 9 semanas, o sistema imunológico começa ficar debilitado, apresentando problemas como:

  • palidez na mucosa;
  • perda de apetite;
  • depressão;
  • e hemorragias;
  • vômitos;
  • tremores;
  • abdômen sensível;
  • tosse.

O avanço da doença vai depender da idade do cachorro, alimentação e doenças conjuntas, por isso, é muito importante observar a saúde do seu cãozinho. Exames clínicos e laboratoriais são eficazes para detectar a doença e assim que confirmada, inicia-se o tratamento.

  • Tratamento

O cachorro diagnosticado com doença do carrapato deve receber suporte, dependendo do estágio da doença, além da administração de remédios para combater o vírus – prescrito exclusivamente pelo veterinário. O cãozinho em situações mais graves deve receber tratamento específicos.

3 – Otite

A otite é um tipo de infecção no ouvido muito comum em cachorros causada por bactérias, vírus e ácaros. Essa infecção no canal auditivo pode provocar diversos incômodos como dor aguda e coceira. Além disso, se não for tratada por levar à perda da audição temporária, mau cheiro nas orelhas e se o quadro se agravar, a otite pode levar a uma infecção generalizada.

Cachorro de porte pequeno no colo de veterinários que estão examinando seu ouvido

Você como tutor deve ficar atento aos sinais do seu cãozinho. Os sintomas mais comuns são movimento de “balançar as orelhas”, vermelhidão, secreção amarelada, irritabilidade ao ter as orelhas tocadas e coceira intensa, sem contar na falta de apetite e apatia.

É fundamental fazer a limpeza frequente do conduto auditivo para evitar a infecção. Mas não se esqueça que todo cuidado é pouco! Para prevenir a doença, utilize medicamento específico para a remoção da secreção, e tenha atenção redobrada na hora da limpeza, não empurre a cera do ouvido para dentro da orelha.

  • Tratamento

A maioria dos quadros de otite são simples de tratar. Quando seu cãozinho apresentar algum sintoma, procure um médico veterinário, o exame clínico é fundamental para o diagnóstico da infecção de ouvido. Em alguns casos, será necessário a coleta de secreção para análise mais aprofundada. O tratamento é realizado com remédios específicos, de acordo com o quadro clínico do cachorro.

4 – Insuficiência renal

Afinal, você já ouviu falar em insipiência renal em cães? A doença que acomete principalmente os cachorros idosos ou com predisposição familiar, é a dificuldade de filtragem dos rins caninos. Esse fato pode acarretar a retenção de ureia e creatina – componentes tóxicos para o organismo – que são eliminados na urina.

Cachorro deitado de lado e veterinário examinando-o

Os rins são órgãos muito importantes para o bom funcionamento do organismo. Eles são responsáveis por filtrar o sangue e eliminar as impurezas pela urina,o que é fundamental para a boa saúde do seu animal. Quando os rins não realizam suas funções, o cachorro começa apresentar alguns sintomas como:

  • alterações no comportamento;
  • perda de apetite;
  • hálito com forte odor;
  • convulsões.

Todos os sintomas devem ser levados a sério! É fundamental a avaliação do médico veterinário o mais rápido possível. Uma vez detectada a infecção por exames específicos, inicia-se o acompanhamento.

  • Tratamento

A insuficiência renal não tem cura, mas existem medidas que vão auxiliar o rim a trabalhar melhor, na tentativa de restabelecer a qualidade de vida do cãozinho. Porém, tudo vai depender da gravidade e origem da doença.

O pet vai precisar de assistência por toda vida. Acompanhamento veterinário, hidratação, suplementação alimentar e dieta especial, serão fundamentais para proporcionar qualidade de vida para o cãozinho.

5 – Obesidade

Eu sei que você é aquele tutor que não resiste a carinha de pidão do seu companheiro, não é mesmo? Mas, muitos cãozinhos sofrem com o acúmulo de gordura, que geralmente acontece por dieta inadequada e sedentarismo.

Com o passar dos anos, os animais também herdaram os maus hábitos alimentares dos humanos, ingerindo alimentos inapropriados, principalmente o açúcar. Acredite, esse fato vem se tornando um problema cada vez mais sério no universo animal.

Cachorro obeso deitado em um quintal

Sabe aquele biscoitinho que ficou esquecido no sofá ou aquele lanchinho oferecido no meio da tarde? Então, esses tipos de alimentos podem fazer muito mal para o seu bichinho. Como forma de trocar esses alimentos durante o dia, ofereça uma frutinha para seu pet. A obesidade em cachorro gera uma série de complicações, como:

  • dificuldade em respirar;
  • mau hálito;
  • problemas hormonais;
  • artrose;
  • problemas cardiovasculares.

Para prevenir a obesidade, é fundamental oferecer alimentos de boa qualidade, respeitando a idade e grau de atividade do seu companheiro. Manter uma dieta equilibrada e uma rotina de atividade física é fundamental para proporcionar qualidade de vida para o seu doguinho.

  • Tratamento

Se o seu cachorro foi diagnosticado com obesidade, inicie um programa de emagrecimento. Inclua exercícios físicos e uma dieta balanceada. É muito importante um acompanhamento hormonal e metabólico com médico veterinário.

6 – Depressão

Os cãozinhos são sempre recordados pela alegria e disposição, não é mesmo? Mas você sabia que, assim como os humanos, eles também são propensos à depressão? A falta de atividade no dia a dia, alteração no ambiente familiar ou ausência do tutor, pode desencadear essa complicação no seu companheiro.

Cachorro com olhar triste e depressivo deitado no chão

A depressão canina é uma doença que deve ser levada muito a sério. Alguns sintomas sinalizam que a saúde psicológica do seu pet está comprometida. O problema, geralmente, é sinalizado por comportamentos mais pacatos, assim como nos humanos. Além disso, a mania de se lamberem excessivamente ao ponto de ficar com feridas graves nas patas, também é um sinal muito comum.

Outros sintomas comuns que precisa de atenção do tutor, são:

  • perda de apetite;
  • olhar melancólico;
  • isolamento;
  • agressividade repentina.

  • Tratamento

Se você conhece o temperamento do seu companheiro, vai conseguir identificar os sintomas da doença. Desenvolva atividades no dia a dia que despertem o interesse do seu companheiro pelo mundo, faça passeios para estreitar os laços com o tutor e capriche nos brinquedos interativos. Proporcionar um ambiente adequado que atenda suas necessidades físicas também é fundamental.

Se você está aqui é porque se preocupa com a saúde do seu cãozinho, não é mesmo? Espero que o nosso conteúdo tenha te ajudado a sanar todas as dúvidas sobre as doenças que mais atingem os cachorros. Continue acompanhando o blog da Líder da Matilha e encontre um universo repleto de curiosidades, bem-estar animal e muito mais!

Por hoje é só. Nos vemos em breve!

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Respostas de 2

  1. Olá, gostei muito do seu artigo, você saberia me dizer se há algum remédio fitoterápico, meu gatinho está com todo sintomas descritos no artigo, depressão. Seu comportamento mudou após a perda do seu coleguinha. O que posso fazer para ajudá-lo?
    Abraços,
    Vicente

    1. Sinto muito pelo seu gatinho e a perda que ele passou. Animais, especialmente gatos, realmente sentem a ausência de seus companheiros, e podem manifestar sinais claros de luto, como tristeza, isolamento, perda de apetite e alterações no sono ou no comportamento.Suplementos Naturais Calmantes: Produtos com L-triptofano, camomila, melissa, passiflora ou valeriana são usados como calmantes leves. Alguns suplementos específicos para pets vêm com esses compostos e são seguros.
      Se puder, um veterinário comportamentalista ou integrativo seria ideal para orientar sobre a melhor abordagem.
      Qualquer dúvida estamos à disposição.
      Atenciosamente, Equipe Líder da Matilha

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