Catarata em cachorro: entenda causas e prevenções

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Cuidar da saúde ocular do cãozinho é uma atitude essencial para garantir sua qualidade de vida e bem-estar em todas as fases. A catarata é uma das doenças de cachorro mais comuns, principalmente em cães idosos, e pode impactar profundamente a rotina do animal.

Entender os sintomas, as causas e os tratamentos é o primeiro passo para oferecer acolhimento e os melhores cuidados ao seu filho de quatro patas. Este guia foi criado para apoiar tutores com informações claras, dicas e orientações práticas para prevenir e lidar com essa condição de saúde. Confira!

Catarata em cachorro: o que é e como afeta a visão

A catarata em cachorro é uma doença ocular caracterizada pela opacificação do cristalino, a lente natural dos olhos. Quando ocorre, o cristalino perde sua transparência, dificultando a passagem da luz e prejudicando a formação das imagens. Isso faz com que o animalzinho tenha sua visão afetada, podendo evoluir desde uma leve dificuldade para enxergar até a perda total da visão em casos mais avançados.¹

Entre as doenças oculares em cães, a catarata se destaca por sua frequência e pelos impactos que pode trazer ao cotidiano dos bichinhos. O tutor pode notar sinais como hesitação ao caminhar em ambientes desconhecidos ou até mesmo tropeços frequentes — indícios claros de perda de visão em cachorro.

O diagnóstico precoce é fundamental. Muitas vezes, a evolução da catarata é silenciosa, e só um olhar atento permite identificar as mudanças antes que o quadro se agrave. Em qualquer suspeita, procure um veterinário de confiança, preferencialmente especialista em oftalmologia veterinária, para avaliar a saúde ocular do seu animal.

Cachorro fofo de pelagem branca e preta

Sintomas da catarata em cachorro: sinais de alerta para tutores

Identificar os sintomas de catarata com rapidez pode fazer toda a diferença. Um dos sinais mais evidentes é a alteração na cor dos olhos, que podem se tornar esbranquiçados ou azulados. O tutor também pode perceber mudanças no comportamento, como insegurança ao andar, dificuldade em localizar brinquedos ou mesmo relutância para circular em ambientes pouco iluminados.¹

Cães idosos tendem a apresentar os sintomas de catarata com maior frequência, mas a doença pode afetar qualquer idade de cachorro. Fique atento caso o seu animalzinho comece a esbarrar em móveis, tropeçar em degraus ou demonstrar medo de descer escadas. Qualquer alteração no olhar ou comportamento deve ser acompanhada de perto.

É importante reforçar que, em muitos casos, os sintomas aparecem de forma gradual e podem passar despercebidos no início. Por isso, o acompanhamento regular é essencial para detectar precocemente qualquer problema de visão. Todo sintoma merece atenção especializada para garantir o bem-estar do seu cão.

Quando o tutor deve buscar ajuda profissional?

O tutor deve buscar ajuda profissional sempre que notar qualquer alteração significativa no aspecto dos olhos, dificuldade de locomoção ou mudanças bruscas no comportamento visual. Situações de urgência incluem dor intensa, olhos vermelhos, secreção abundante ou perda súbita da visão.²

O olhar cuidadoso do tutor é fundamental para o sucesso do tratamento e para evitar complicações. Nunca hesite em buscar orientação ao menor sinal de desconforto ocular no seu cãozinho. A rapidez no atendimento pode evitar a progressão da doença e garantir mais conforto.

Veterinária examina um cachorro em consultório veterinário

Causas da catarata em cães: entenda os fatores de risco

Diversos fatores podem desencadear a catarata em cachorro. Predisposição genética é um deles: algumas raças desenvolvem a doença com mais facilidade devido à herança familiar. Idade avançada é outro fator relevante, já que o envelhecimento natural do cristalino favorece sua opacificação.

Doenças sistêmicas, como o diabetes mellitus, aumentam o risco de catarata, tornando o controle dessas enfermidades uma medida importante de prevenção de doenças em cães. Traumas oculares e inflamações recorrentes também podem acelerar o processo de perda de transparência do cristalino.³

Embora qualquer cão possa ser acometido, as raças Poodle, Cocker Spaniel e Schnauzer apresentam maior incidência. Manter os exames em dia e adotar cuidados com cachorro idoso são estratégias valiosas para evitar complicações.

Tratamento da catarata em cachorro: o que esperar do processo?

O tratamento de catarata em cães evoluiu muito nos últimos anos. Na maioria dos casos, a cirurgia de remoção do cristalino é a principal opção para restaurar a visão do animalzinho. Esse procedimento, realizado por um veterinário especializado, apresenta alta taxa de sucesso e pode transformar a qualidade de vida do seu peludo.

O processo cirúrgico envolve algumas etapas importantes. No pré-operatório, o cãozinho passa por exames detalhados para avaliar a saúde geral e ocular. A cirurgia é delicada, mas segura, sendo realizada sob anestesia e com equipamentos modernos. O pós-operatório exige atenção redobrada do tutor, seguindo orientações sobre uso de colírios, restrição de atividades e acompanhamento frequente.⁴

Em alguns casos, quando a cirurgia não é recomendada, tratamentos de suporte podem ser adotados para manter o conforto e retardar a progressão da catarata. O acompanhamento veterinário é indispensável para determinar a melhor abordagem e garantir que seu amigo de quatro patas receba o cuidado adequado em cada situação.

Prevenção da catarata em cães: medidas práticas para tutores

A prevenção de doenças em cães passa por uma rotina de cuidados simples, mas eficazes. Manter consultas periódicas ao veterinário garante o monitoramento da saúde ocular. Uma alimentação balanceada, rica em nutrientes, é aliada na prevenção de doenças metabólicas, como o diabetes, que aumentam o risco de catarata.

Evitar traumas oculares — seja durante brincadeiras ou passeios — é outro ponto importante. Em situações específicas, como exposições a ambientes com muito vento ou poeira, proteger os olhos do cãozinho pode evitar irritações e lesões.

Vale lembrar que nem toda catarata pode ser evitada, já que fatores genéticos e envelhecimento natural são inevitáveis. No entanto, os cuidados preventivos ajudam a proporcionar mais qualidade de vida ao seu filho de quatro patas e a garantir que ele mantenha sua autonomia e alegria.⁵

Como lidar com a catarata do animal: acolhimento e adaptação

Receber o diagnóstico de catarata em cachorro pode gerar ansiedade no tutor, mas é importante saber que a felicidade do seu cachorro não precisa ser comprometida. Existem diversas formas de adaptar o ambiente para garantir conforto e segurança.

Pequenas mudanças na casa fazem grande diferença: usar tapetes antiderrapantes evita escorregões, sinalizar obstáculos com objetos de cor contrastante facilita a locomoção e manter os móveis sempre nos mesmos lugares dá mais segurança ao cãozinho. Uma rotina previsível, com horários de alimentação e passeios definidos, também contribui para essa adaptação.

O carinho e a paciência são essenciais durante todo o processo. Celebrar cada conquista do bichinho, incentivando sua independência e autoestima, faz parte do cuidado acolhedor que todo tutor deseja proporcionar, afinal, não se pode esquecer que os cachorros têm sentimentos.

O apoio da família e a busca por informações de qualidade ajudam a transformar esse desafio em uma experiência de superação e vínculo ainda mais forte.

O papel do tutor no acompanhamento da saúde ocular canina

O acompanhamento constante é a chave para preservar a saúde ocular do cachorro e garantir que a catarata seja tratada de forma eficaz. O tutor deve manter uma rotina de consultas regulares, respeitar as recomendações veterinárias e nunca ignorar sinais de desconforto ou alteração nos olhos do seu amiguinho.

Formar uma relação de confiança com o veterinário contribui para um ciclo de prevenção e cuidado, favorecendo diagnósticos precoces e tratamentos mais precisos. O olhar atento e o comprometimento diário são diferenciais na qualidade de vida do animal.

Agir com responsabilidade e carinho é uma demonstração de amor genuíno. Invista no cuidado da catarata em cachorro e veja como pequenos gestos têm grande impacto na felicidade e no bem-estar do seu melhor amigo. Para mais informações, acesse o post sobre cachorro com ansiedade e tire dúvidas práticas sobre o tema para prevenir situações desconfortáveis caso aconteça com o seu!

Referências:

  1. CAMARATTA, Priscila da Rosa. Catarata em cães. 2009. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina Veterinária) — Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2009. Orientador: João Antonio Tadeu Pigatto. Co-orientadora: Paula Stieven Hünning. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/22922. Acesso em: 21 de maio de 2025.
  2. GOMES, Melina Cavalcante; MELO, Mirza de Souza; VASCONCELOS, Ruben Horn; BEZERRA, Windleyanne Gonçalves Amorim; COSTA, Paula Priscila Correia. Aspectos e estágios da catarata em cães — revisão de literatura. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, v. 11, n. 4, p. 456–471, 2017.
  3. FARIA, Priscilla Fernandes de. Diabetes mellitus em cães. Arquivos de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, 23 maio 2007.
  4. BARROS, Paulo Sergio de Moraes. Cataract surgery in the dogs. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, São Paulo, Brasil, v. 27, n. 2, p. 199–208, 1990. Disponível em: https://revistas.usp.br/bjvras/article/view/51853. Acesso em: 21 de maio de 2025.
  5. BARROS, Paulo Sérgio de Moraes. Aspectos clínicos da catarata no cão. Revista da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 26, n. 2, p. 199–206, 1989. Disponível em: https://revistas.usp.br/rfmvzusp/article/view/53984. Acesso em: 21 de maio de 2025.

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