A ansiedade é um problema que aflige tanto nós, tutores, quanto os nossos pets, não é mesmo? Os sinais são diferentes e alguns são difíceis de identificar. Com sintomas que são confundidos com outras doenças, a ansiedade não é lembrado como fator causador.
A agitação do pet, desobediência, respiração ofegante e realizar ações atípicas são alguns dos muitos detalhes que podem ser considerados fatores de ansiedade. Porém, saiba que isso tem como ser remediado com alguns cuidados.
Então, para te ajudar a identificar com mais assertividade a ansiedade canina e tratá-la, separei um conteúdo completo para você descobrir quais são os sintomas desse problema. Continue a leitura e confira tudo sobre esse tema!
O que causa ansiedade no cachorro?
O cachorro desenvolve ansiedade por diversos motivos, como a ausência do tutor, falta de passeios, solidão, falta de gasto energético e necessidade de socialização com outros animais. Ou seja, o isolamento do pet é um dos fatores mais comuns de causar ansiedade.
Ela normalmente é acompanhada tanto de sinais de comportamento quanto físicos como excesso de saliva e lambedura da pata.
Outro fator que é comum de ser visto nos peludos é a Síndrome da Ansiedade da Separação. Isso acontece quando os bichinhos não sabem como lidar com a ausência do tutor em longos ou curtos períodos. Nesse caso, os pequenos estão acostumados com uma rotina que o tutor fica constantemente junto, sem equilibrar essa relação.
Pensando nesses causadores de ansiedade canina, é recomendado que o tutor equilibre o convívio com o seu pet. Assim, é possível evitar a sensação de solidão do animal e conseguir desenvolver uma independência emocional nele. Então, com tempo e técnicas de adestramento o seu amigo de quatro patas consegue ter uma estabilidade emocional melhor.
Para ficar mais claro os fatores de originam a ansiedade, separei esses 3 principais pontos:
- Falta de adestramento para equilibrar o comportamento;
- Baixa socialização com outras pessoas e animais;
- Falta de gasto energético e passeios.
Vale lembrar que cada raça tem suas necessidades e demandas, uma vez que os comportamentos mudam entre elas, há a diferença de gasto energético, disposição e territorialismo. Um exemplo, o Husky Siberiano é um cão mais bagunceiro que precisa de mais passeios e interações que tenham gasto energético.
Assim, é fundamental conhecer sobre as características do animalzinho para manter uma rotina saudável. Dessa maneira, incluir passeios, brincadeiras, técnicas de adestramento e uma boa alimentação se torna essencial para evitar diversas patologias.
Sinais de ansiedade do pet
Como dito antes, os cachorros desenvolvem ansiedade por conta de uma série de fatores. Porém, os sinais desses quadros podem variar, sendo representado com sintomas físicos e emocionais. Dessa maneira, identificar o que está acontecendo com o nosso companheiro pode ser um desafio.
Primeiro ponto é ter sempre um especialista de segurança, ou seja, um veterinário para você consultar e analisar os sintomas do seu pet. Além disso, analise a rotina de seu amigo peludo, ele tem passeios constantes? Fica longos períodos isolados? Apresenta sinais de tristeza?
A partir disso, ao levar o seu aumigo no veterinário, anote os sintomas que são vistos na rotina. Entre os principais sinais da ansiedade, você pode notar principalmente:
1 – Falta ou excesso de apetite
O apetite é uma das principais maneiras de notar alterações de humor e saúde dos peludos. Afinal de contas, não é comum os pets se recusarem a se alimentar ou ter um apetite insaciável. Esse sinal é um alerta de desequilíbrio na saúde do pet.
Esse problema é preocupante, uma vez que este pet não se alimenta direito por longos períodos o seu organismo fica vulnerável. Então, é indicado sempre buscar solucionar esse problema para evitar que o pet desenvolva outras doenças provenientes da ansiedade.
2 – Lambedura excessiva nas patas
Os cãezinhos liberam o estresse de diferentes maneiras, como sair correndo por aí, latir e se lamber demasiadamente. As patas são partes do corpo do pet que são afetadas com essas ações, sendo comum surgir ferimentos, machucados ou reações.
Além das patas, os cachorros também podem começar a ter costumes de lamber outras regiões do corpo, como barriga e costas. Uma dica para solucionar esse problema é verificar se não é nenhum problema dermatológico, como dermatite canina e adicionar atividades para desestressar o pet.
3 – Aumento na produção de saliva
O organismo de um cão ansioso tem suas alterações, ficando em estado de alerta por longos períodos. Essa mudança faz com que a frequência respiratória aumenta, a circulação sanguínea mude e como consequência um aumento na produção de saliva que pode preocupar os tutores.
Esse sintoma é visto em dias com calor intenso, interferindo na capacidade de deglutir e outros problemas bucais. Porém, se o tutor perceber isso em períodos atípicos, ou seja, dias comuns, é necessário dar uma atenção extra para o cãozinho. Uma dica é considerar fazer um passeio e gastar um pouco de energia do pet.
Atenção: lembre-se dos animais braquicefálicos e suas diferenças, esses peludos tendem ter dificuldades em respirar e regular a temperatura do corpo. Então, saiba quais as características do seu cão e não evite em buscar um auxílio veterinário.
4 – Comportamento atípico: agitação e desobediência
Um dos sinais que representam a alteração emocional do cão é a sua mudança de comportamento. Quando o animal fica longos períodos sozinho, a tendência é que ele desenvolva um comportamento mais destrutivo para chamar a atenção do tutor.
Com a falta de um adestramento e uma ausência constante do tutor, o pet pode ter maior agitação, desobediência e destruir itens para chamar a atenção. Isso também representa um quadro de ansiedade e de acúmulo de energia.
Em casos que a família viaja, é fundamental deixar o animal sob os cuidados de alguém de confiança. Assim, esse tutor provisório dará conforto para o pet, além de garantir um bom gasto de energia, evitando o estresse e a ansiedade.
Ah, não posso deixar de comentar que há raças de cachorros que são mais agitados. Nesses casos é necessário mais atividades físicas e interações para que ele não fique irritado ou desenvolva esse comportamento destrutivo.
5 – Choros, latidos e uivos
É natural um cachorro latir e se manifestar em situações, porém sempre com um equilíbrio. Existem aqueles tipos de aumigos que apresentam poucos sons, já outros vivem latindo e uivando. Desse jeito, compreenda qual é a personalidade do seu pet e analise as suas alterações.
Um detalhe é que esses choros, latidos e uivos podem ser desencadeados com alguma ação do tutor, por exemplo na hora de sair ou na chegada do trabalho. Quando essa agitação for exagerada e constante, provavelmente o seu cão está sofrendo com a sua ausência e precisa de uma atenção maior.
Esses sinais são importantes para entender como está a estabilidade emocional do seu animalzinho.
Como diminuir a ansiedade do cachorro?
Agora que você já sabe como identificar alguns sinais de ansiedade no cachorro, vou contar como você pode diminuir esse estado. Para resolver a ansiedade dos cachorros, você precisa estar equipado com peitorais, coleiras, guias, brinquedos e uma boa dose de paciência.
Continue a leitura e confira algumas dicas que podem te ajudar nesse condicionamento e reduzir os sintomas do seu parceiro:
1. Mantenha uma rotina de passeios e interação com o pet
Pode parecer uma dica boba, porém, é uma ação super importante para tratar do psicológico, emocional e físico do cãozinho. Todos os cachorros precisam gastar um pouco de energia, brincar e se divertir ao ar livre, então sempre considere colocar essas atividades no dia a dia. Ah, dê uma espiada em alguns brinquedos para cachorro ansioso, eles podem auxiliar nas interações com o pet!
Dependendo da raça, manter uma rotina de atividades físicas mais intensa é ainda mais importante. Por exemplo, os Border Collies são pets que precisam correr, pular e brincar. Enquanto isso, os Buldogues são mais pacatos e precisam de caminhadas mais leves.
2. Deixe por perto os brinquedos que ele mais gosta
Os brinquedos e os ursinhos também dão confiança e conforto para os pets. Então, porque não dar o brinquedo favorito com o seu pet quando você estiver ausente? Essa é uma maneira de evitar que eles sintam-se sozinhos por longos períodos e também ajuda na distração durante esse tempo.
3. Ofereça uma alimentação saudável para o seu cãozinho
Uma dieta mais balanceada e nutritiva faz com que a saúde do animal seja fortalecida. Outro ponto é que ajuda a estimular uma alimentação constante e saudável, evitando que o pet fique vulnerável. Algumas frutas e petiscos para animais também são bem-vindos para alegrar o seu amigo peludo.
4. Mostre-se presente e use técnicas de adestramento
O seu controle sob o cão é uma forma de você tranquilizá-lo. Adestrar os pets e mostrar o seu poder de comando ajuda a diminuir a postura de alerta do cão. Assim, ele pode reagir com mais conforto e tranquilidade em diversos períodos do dia.
Essa dica deve ser feita com moderação, então nada de amedrontar ou reprimir o pet. O ideal é realizar um treinamento constante e sempre guiando-o para um comportamento mais saudável.
Quais traumas podem aumentar a ansiedade do cachorro?
Anteriormente foi citado uma série de motivos que causam ansiedade no pet. No entanto, os traumas desencadeiam também esse problema emocional no pet. Entre as situações mais comuns está:
- Mudança drástica de rotina ou de casa;
- Maus tratos dos antigos tutores;
- Abandono;
- Chegada de um novo integrante na família;
- Relação confusa com o tutor.
Esses traumas marcam o animal e deixam ele com insegurança, ansiedade e alteram o comportamento do pet. Dessa maneira, busque lidar com paciência e desenvolvendo uma rotina de vida mais saudável e segura para o animalzinho se sentir confortável.
Tem tratamento com remédios para cachorro com ansiedade?
O tratamento para ansiedade feito com remédios é prescrito por um médico-veterinário. O mais comum é adicionar uma rotina mais saudável na vida do pet. Em casos graves, o veterinário pode indicar medicamentos que auxiliem na recuperação da saúde emocional do animalzinho.
Não se esqueça que esse tratamento mais intenso, deve ser feito pela orientação de um profissional. Assim, você evita reações colaterais danosas no cão e garante uma recuperação real!
Como resolver a ansiedade em cachorro no passeio de carro?
O passeio de carro com o pet é uma forma de levar o pet a outros lugares e diverti-lo. Mas é importante entender que para fazer esse tipo de diversão é preciso ter algumas ações para melhorar a segurança sua e do pet. Então, separei alguns pontos que irão auxiliar você na hora de arrumar o cão para o passeio de carro, confira:
- Use capas protetoras pet para carros;
- Coloque cinto de segurança no cachorro;
- Comece com curtas distâncias;
- Leve refeições leves para o cão;
- Tenha sempre água para suprir as necessidades do cãozinho.
Agora que você descobriu mais sobre esses sentimentos internos do cãozinho, você pode investir em atitudes que deixem claro o lugar que eles ocupam, para que o estado de alerta seja acionado só quando houver necessidade.
Com essas dicas e recomendações é muito provável que você irá notar uma melhora no quadro de ansiedade do seu amigo peludo. Mas lembre-se de consultar um profissional antes, tá bom? Ah, e nos conte depois como foi a experiência, vamos adorar estar por dentro de toda evolução!
Por hoje ficamos por aqui. Continue nos acompanhando para saber muitas outras novidades sobre o universo mais carinhoso desse mundão. Até!