Doenças de gatos: descubra as 10 mais comuns

Mesmo com toda a autonomia e independência, os gatos são acometidos por uma série de enfermidades. As principais doenças atacam, principalmente, o sistema imunológico e as vias respiratórias. Por isso, você que é pai ou mãe de pet precisa ter atenção aos primeiros sinais de que algo não está bem com o seu pet.

Para te ajudar, o Blog da Líder da Matilha preparou um conteúdo informativo com as 10 doenças mais comuns que os gatos pegam e podem também transmitir entre si. Fique ligado nas informações a seguir e mantenha seu bichano sempre saudável e protegido. Confira!

Leucemia Felina (Felv)

A leucemia felina é uma das doenças de gatos que mais preocupam os tutores. Ela é muito comum e de fácil transmissão, provocando rápido enfraquecimento do sistema imunológico do animal.

Essa condição é provocada por um vírus, transmitido através da saliva e outros fluidos corporais — e isso é um grande problema, já que eles adoram se lamber. O compartilhamento de casinhas, caixas de areias e outros produtos para gatos e até mesmo os confrontos e brigas entre eles é preocupante, já que sangue e fezes são outras vias de transmissão.

Os principais sintomas são: apatia, febre e falta de apetite. Entretanto, a Felv pode apresentar quadros bem mais graves, como o aparecimento de tumores, inflamação dos gânglios, anemia, anorexia e depressão. Infelizmente, a leucemia não tem cura e o animalzinho deve passar por tratamento durante toda a vida.

Como essa é uma doença que os gatos transmitem entre si, a melhor maneira de prevenir é evitar com que o bichano saia de casa sozinho. Nesse sentido, a castração é uma boa estratégia. Para quem tem mais de um em casa, é importante que cada um deles tenha comedouros, bebedouros, caixas de areia e outros utensílios separados.

Imunodeficiência Viral Felina (FIV)

A Imunodeficiência viral felina enfraquece o sistema imunológico, deixando o animal exposto a outras doenças e podendo levar o gato à morte. Devido a essas semelhanças, a FIV é comparada à AIDS humana.

A Imunodeficiência Viral Felina é transmitida por meio de relações sexuais, contato com sangue contaminado ou saliva. Dessa maneira, é mais comum nos pets que costumam ficar soltos na rua.

Esses animais podem apresentar sintomas como febre, falta de apetite e inchaço nos linfonodos. Assim como na leucemia felina, a imunodeficiência viral felina não tem cura, sendo que o gato precisa ser acompanhado o resto da vida.

A melhor forma de prevenção é a castração, já que o procedimento deixa o gato menos agressivo e mais caseiro.

Insuficiência Renal

A insuficiência renal é uma doença muito comum entre os gatos. Quem é gateiro ou gateira sabe que os pets não têm costume de beber água. Para os estudiosos, esse hábito pode estar ligado ao aparecimento do quadro de insuficiência nos rins.

Ela é mais observada nos gatos mais velhinhos, podendo levar à diarreia, falta de apetite, desidratação, anemia e outros sintomas. Nesse cenário, os rins não funcionam muito bem, e o animalzinho precisa ser acompanhado de perto.

A principal forma de tratamento e prevenção é cuidar dos hábitos alimentares dele. A instalação de bebedouro com água corrente é uma ótima forma de aumentar o interesse dos gatos pela água. O tratamento pode incluir ainda medicamentos e mudanças nos hábitos alimentares.

Cálculos renais

O baixo consumo de água pelos gatos também traz malefícios para os rins. Os cálculos renais causam muita dor e abrem portas para a instalação de outras doenças infecciosas transmitidas por outros gatos.

O sintoma mais característico dos cálculos renais é a presença de pedras nas urinas. O cenário pode se agravar caso o cálculo obstrua a passagem e a eliminação da urina. Então, se você perceber que o gatinho está tendo problemas para urinar, procure um médico veterinário de sua confiança rapidamente.

O tratamento consiste em mudanças alimentares, hidratação e até procedimento cirúrgico, caso o bichano não consiga urinar. Para manter seu amigo de quatro patas longe dos cálculos renais, ofereça ração úmida e muita água.

Obesidade

A obesidade é um problema grave também no mundo felino. Ainda que algumas pessoas achem bonito os pets mais fofinhos, o excesso de peso traz uma série de complicações. Entre elas, doenças cardiorrespiratórias, diabetes, alterações articulares. Por isso, é importante manter os bichinhos com as medidas em dia.

A prevenção e tratamento da obesidade é feito por meio de uma alimentação correta. Felizmente, as rações são produzidas com a quantidade de nutrientes ideal para manter o pet nutrido. Ou seja, sem a necessidade de oferecer alimentos humanos.

Aliás, aqui no blog da Líder da Matilha temos um conteúdo especial sobre alimentos que os gatos não podem comer de jeito nenhum. Vale a pena conferir!

Panleucopenia felina

A panleucopenia felina também é chamada de cinomose felina. Ela é causada por um parvovírus que está associado ao mesmo microrganismo causador da doença nos cães. Na panleucopenia, os sintomas vão evoluindo, a partir de uma febre.

Depois, o quadro evolui para vômitos, hipotermia, diarreia, fraqueza, depressão, anemia, desidratação e anorexia. Além disso, essa doença enfraquece o sistema imunológico, derrubando os níveis de glóbulos brancos e leucócitos no sangue. O quadro pode ser mais grave nos filhotes e gatinhos jovens.

Dessa forma, o tratamento é feito com hidratação intravenosa e administração de antibióticos. A aplicação de outras estratégias depende do estado de saúde de cada paciente. Assim, é fundamental que você vacine seu pet contra a panleucopenia felina, já que ela é uma doença que seu gato pode pegar cinomose de outros animais infectados.

Rinotraqueíte felina

O herpesvírus é responsável por causar quase metade das doenças respiratórias em felinos. Não é diferente com a rinotraqueite felina.

Ela toma as vias aéreas, principalmente dos gatos não vacinados, provocando sintomas como febre, coriza, conjuntivite e até úlceras na córnea. A contaminação acontece por meio do contato com fluidos de gatos contaminados.

A rinotraqueite é uma doença que pode ser causada por gatos, já que o vírus permanece no organismo animal mesmo após o tratamento. Por isso, a vacina é fortemente recomendada.

Calicivirose ou calicivírus felino

Os sintomas de calicivirose são: febre, salivação excessiva, úlceras e bolhas na boca e na língua. Ela é provocada pelo picornavírus e tem alta taxa de mortalidade.

O calicivírus felino é responsável por entre 30% e 40% dos casos de infecções em gatos. A taxa de recuperação é boa, entretanto, mesmo após o sucesso do tratamento, o gato pode de transmitir o vírus para outros indivíduos.

Peritonite infecciosa

A peritonite infecciosa é mais comum em gatos jovens, podendo afetar ocasionalmente os mais idosos. A doença é transmitida por um coronavírus que é passado de animal para animal, por meio de secreções orais e respiratórias.

A enfermidade é muito comum em ambientes onde há muitos gatos vivendo juntos. Os sintomas mais aparentes da peritonite incluem febre, anorexia, aumento do volume do abdome, com consequente acumulação de líquidos. Essas condições são causadas pelo ataque do vírus aos glóbulos brancos, causando uma grande inflamação nas membranas da região.

A peritonite não tem cura, todavia existem tratamentos capazes de oferecer uma vida confortável para o pet, com administração de medicamentos para aliviar dores, se for o caso.

Micoplasmose felina

A micoplasmose felina é uma doença causada pela bactéria, que entra em contato com o organismo do bichano por meio da mordida de pulgas infectadas. Uma vez no organismo felino, a bactéria ataca as hemácias, levando o gato a desenvolver anemia.

Os principais sintomas desenvolvidos a partir daí são: apatia, falta de apetite, fraqueza e febre. É importante ressaltar que esses sinais são comuns a outras doenças. Dessa maneira, é fundamental que você consulte o veterinário para ter um diagnóstico mais preciso.

A micoplasmose felina não é transmissível entre os gatos. Entretanto, casa uma pulga do bichano doente pique outro animal, ele terá grandes chances de desenvolver a doença. O tratamento pode ser feito com a administração de antibióticos, anti-inflamatórios ou transfusão de sangue, nos casos mais graves.

A doença pode ir e voltar, já que a bactéria tem capacidade de ficar instalada no organismo do pet por prazo indeterminado. Por isso, é fundamental mantê-lo em um ambiente saudável e que proporcione bem-estar. Além disso, mantenha o esquema de vacina do animal sempre em dia.

Por aqui, o Blog da Líder da Matilha espera que essas dicas ajudem você a compreender melhor como evitar riscos à saúde do seu amigo de quatro patas, e tenha seu companheiro sempre bem e por perto.

Até a próxima!

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