Otite canina: saiba tudo sobre essa doença na Líder da Matilha!

Os cachorros são companheiros fofos, não é mesmo? Com orelhas pontudas, penduradas, curvadas, peludinhas, grandes, pequenas e outros tipos, eles conseguem ouvir a gente chegando em casa de longe.

A sua audição é diferente da nossa, precisando de cuidados especiais para evitar doenças como a otite canina.

A otite canina é um problema de saúde comum entre os cães, causando muitos incômodos por conta da inflamação que ela causa no conduto auditivo.

Assim, para não deixar o pet passar por dores no aparelho auditivo, é fundamental saber identificar esse problema, evitar e tratar.

Para te ajudar nessa missão, separei um conteúdo completo com todas as informações para você saber como cuidar do seu animalzinho. Continue lendo e descubra mais sobre a otite canina.

Afinal, o que é a otite canina?

A otite em cachorro é uma doença no conduto auditivo que surge a partir de fungos, bactérias, ácaros e até vírus que se proliferam, causando infecção e dores no pet. Isso acontece por falta de higienização e acúmulo de resíduos e umidade, ou seja, cães com orelhas caídas, como os labradores, são mais propensos a desenvolver a otite canina.

Esse aumento de fungos e bactérias acontece por conta da umidade, ou seja, o cachorro fica com as orelhas úmidas após um banho, uma ida à piscina ou um passeio na chuva. Combinado com uma queda na imunidade, essa infecção surge e causa dores no pet.

A otite canina é uma doença que tem classificações em diferentes níveis de intensidade, sendo externa, média e interna. Assim, o mais recomendado é sempre buscar um veterinário ao identificar esse incômodo no cachorro, já que essa patologia também pode estar envolvida com outros fatores.

Entre as situações interligadas com essa doença, é possível dizer que traumas, alergias, parasitas e até tumores são pontos de consideração. Dessa maneira, é sempre bom ter muitos cuidados com essa aparição inesperada. Confira os sintomas e sinais da otite em cães no próximo tópico!

Sintomas e sinais: identifique desde cedo a otite canina

O primeiro sinal, além do pet ter tido contato com água na região do aparelho auditivo, é a constante coceira na orelha do animalzinho. Esse incômodo é visto com a inquietação do cachorro, sendo que, em casos de cachorros hiperativos, deve ser analisado se ele mostra uma agitação especificamente com a orelha.

Entre os sintomas apresentados pelo animalzinho, os mais comuns e relacionados à otite canina são:

  • Dores na região do aparelho auditivo;
  • Cheiro atípico próximo às orelhas;
  • Secreção do conduto auditivo;
  • Audição fraca ou falha;
  • Coceira na orelha.

Ao identificar esses sintomas, seja pela inquietação do pet, cheiros ou sinais de dor, o mais recomendado é buscar um médico veterinário. Assim, o diagnóstico da doença será assertivo, além de conseguir ter um tratamento mais adaptado para o nível da doença.

Outro ponto que é fundamental ressaltar é que a otite canina tem diferentes níveis, atingindo até o estágio grave.

Normalmente, essa doença é causada por agentes naturais do organismo do pet, seja fungos ou bactérios. No entanto, nos casos mais graves é possível identificar vírus, ácaros e outros microorganismos não naturais do cãozinho.

Dessa maneira, é fundamental buscar um tratamento guiado e especializado, evitando que o agravamento dessa doença cause muitos desconfortos, dores e até sequelas para o peludo.

Tratamentos e prevenção da otite canina

Após um diagnóstico realizado por um profissional, o tratamento segue conforme o nível de inflamação do aparelho auditivo. Assim, sabendo o tipo do agente causador e nível da proliferação, o veterinário irá guiar a melhor forma de eliminar esse problema.

O médico veterinário tende então a receitar antibióticos e anti-inflamatórios, além de dar recomendações de como higienizar o local. Esses são os três principais pontos para o animal se recuperar dessa infecção.

Além do tratamento, a prevenção é ponto fundamental, já que essa doença pode ser recorrente em pets de orelhas caídas e longas. Segue uma lista de alguns cuidados para evitar a otite canina:

  • Levar o pet para tomar banho em lugares seguros e, quando for em casa, usar protetor auricular durante a limpeza;

  • Secar a orelha do pet depois dele ter contato com água, como após ele tomar uma chuva leve ou um banho;

  • Remover os excessos de pelos e pelos mortos da região da orelha;

  • Evitar ambientes com agentes perigosos em excesso, como fungos, bactérias, ácaros e vírus.

Entenda como higienizar corretamente a orelha do seu cão

O banho e tosa são fundamentais para diferentes raças de cachorros, sendo um cuidado para o conforto e saúde do pet. Ter um lugar de confiança ou fazer uma higienização correta das orelhas do cão é muito importante para mantê-lo livre de otite canina. Para isso, separei alguns cuidados e dicas para você realizar a limpeza desse órgão tão sensível.

Primeiro passo, se organize para fazer a limpeza da orelha do pet uma vez por semana, usando produtos adequados para o seu filho de quatro patas. Vale lembrar que, para ter uma recomendação de produtos assertiva, busque um veterinário.

Com o produto em mãos, use algodões e gazes para ir removendo a sujeira do pet, com calma e cuidado para não machucar o amigo peludo. O maior segredo é ter calma e remover o máximo de sujeira possível.

Por fim, é importante ressaltar que cotonetes ou objetos semelhantes não devem ser usados na região interna do ouvido do cão. O foco da limpeza é na região externa, evitando qualquer dano ou impacto na parte interna do sistema auditivo do pet.

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Referências:

  1. SILVA, C. F. et al. Otite externa e média em cães: revisão de literatura / External and media otitis in dogs: literature review. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 11, p. 103426–102448, 9 nov. 2021.

  2. FONTOURA -DOUTORANDO, E. et al. Otite Externa em Pequenos Animais: Revisão de Literatura External Otitis in Small Animals: Review Article Resumo. n. 41, p. 1–637, 2014.

  3. MEGID, J. et al. Otite canina: etiologia, sensibilidade antibiótica e suscetibilidade animal. Semina: Ciências Agrárias, v. 11, n. 1, p. 45–48, 11 mar. 1990.

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